Escola, moldando um cidadão

Cada vez mais cedo crianças iniciam a chamada socialização secundária, quando deixam de conviver apenas no âmbito familiar e começam a ter acesso à sociedade, como todas as coisas esse fato possui um lado positivo e negativo também.

A maior parte da população nacional possui baixa renda, sendo assim freqüentando escolas públicas, nas quais somos surpreendidos com notícias que causam verdadeira indignação, escolas que não iniciaram as atividades educacionais em pleno mês de junho, professores agredidos, alunos reprimidos não freqüentando escola devido à violência. Enfim, diversas situações inadmissíveis.

Enquanto isso uma parte da nossa sociedade que possui infra-estrutura para ter acesso à rede privada de ensino, alcançam maiores vôos na competição por uma vaga em uma universidade pública, por exemplo, uma vez que, os materiais que lhes são disponibilizados e qualificações de professores estão totalmente acima comparados a escola pública.     

É freqüente o uso da frase “O governo quer gente burra’” ou “Pra que o governo quer pobre inteligente?”, bem se isso é realmente é o pensamento do nosso governo, acredito que desprovido de inteligência seriam eles, pois a educação é a chave que abre o desenvolvimento do país.

Quanto maior o índice de brasileiros devidamente qualificados, menor o índice de violência, pedintes nas ruas, pessoas passando fome, cadeias lotadas.  A educação é um efeito borboleta na sociedade um simples detalhe, que afeta todo o contexto nacional.

Seria interessante que nossos políticos se atentassem mais para esse assunto, pois a criança de hoje é o adulto de amanhã, uma criança que é incentivada a estudar com certeza trará menor prejuízo que uma é deixada de lado, ou que recebe uma educação maquiada, saindo da escola com diploma de ensino médio sem nem ao menos saber ler e escrever o próprio nome.